O Enigma do Concílio Vaticano II - 2ª Edição - Joathas Bello - Volume Único
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Esta segunda edição traz alguns acréscimos e desenvolvimentos esclarecedores, especialmente sobre a nouvelle théologie e o “humanismo integral”, a “liberdade religiosa” e a reforma litúrgica. A primeira e a última parte do livro, bem como alguns capítulos, adquiriram uma nova estrutura.
Uma leitura mais ampla de Henri de Lubac me permitiu ver que sua eclesiologia (que pretende ser patrística) influenciou explicitamente as finalidades conciliares – como aquela de não condenar os erros, ou aquela outra de que “a unidade do gênero humano é requerida para o Reino de Deus”. Isto será evidenciado, e mostrarei como seu erro metafísico-teológico sobre o “desejo natural do sobrenatural” é uma das brechas principais para o “espírito do concílio” progressista e neomodernista.
Os equívocos graves do humanismo integral de Jacques Maritain sobre teologia da história e teologia da graça constituem a segunda brecha principal, e esta doutrina será amplamente apresentada e criticada.
Sobre a questão polêmica da “liberdade religiosa”, a crítica de D. Athanasius Schneider levou-me a ver que a mesma não pode ser considerada um “direito natural” (ou uma provável “verdade católica conectada à Revelação”), e a precisar melhor a índole de sua “conveniência” com a natureza humana, o ato de fé e a liberdade da Igreja.
Quanto à reforma litúrgica, formalizei melhor minha tese sobre a “essência do Sacramento e a substância do Rito”, a partir da metafísica zubiriana, em harmonia com a visão hilemórfica, e manifestando melhor a continuidade da tese com a Tradição.
Na 1ª parte, optei por esgotar o tratamento teórico sobre o “magistério” católico no primeiro capítulo, antes de estudar o caráter do “magistério pastoral conciliar”. Novas leituras e reflexões me fizeram ver que a pastoralidade conciliar, enquanto formadora da “consciência” e para o “diálogo”, tem um caráter principalmente exortativo (pedagógico), sem excluir a presença de ensino autoritário de um magistério colegial não-infalível nas constituições dogmáticas. Novos fatos e reflexões também me fizeram admitir que a interpretação do Pe. Álvaro Calderón sobre a relação entre a “infalibilidade do sentido de Fé” e o “Magistério” em Lumen Gentium n. 12 procede, embora não determine o todo do magistério conciliar e pós-conciliar: a hipótese do “magistério liberal” mostra-se útil para entender principalmente o pontificado atual com seu “caminho sinodal”.
O capítulo que havia sobre Sacrosanctum Concilium na 2ª parte foi reunido ao capítulo sobre a constituição litúrgica da 4ª parte.
Na 3ª parte, no capítulo sobre a liberdade religiosa, ademais das revisões teóricas, desloquei as respostas do Cardeal Ratzinger às dúvidas de Mons. Lefebvre para o apêndice.
Na 4ª parte, além de reunir os tópicos de Sacrosanctum Concilium num mesmo capítulo, desloquei o tópico sobre a ação do Consilium na reforma litúrgica, que estava no capítulo do Novus Ordo, para o apêndice, segundo a lógica que me levou a não analisar a história ou os bastidores conciliares no argumento do corpo do texto.
A última parte teve a estrutura mais alterada. Comecei falando do “espírito do CVII” antes de analisar o magistério de Francisco. No primeiro dos dois capítulos, trouxe o apêndice sobre “o panenteísmo e a religação” para o corpo do texto, como explicação mais profunda do que chamei “sistema do mundo” (que é o “modernismo”); acrescentei um tópico sobre os “precursores da nouvelle théologie” (Maurice Blondel e Teilhard de Chardin, que é trazido para este lugar), e outro, importantíssimo, sobre o que chamei “personalismo místico conciliar”, encarnado nas teses de Maritain e De Lubac (a abordagem tomista sobre o “desejo natural do sobrenatural” foi revista e ampliada, com a presença das interpretações do Cardeal Caetano e de Francisco Silvestre de Ferrara, e trazida para o interior da análise da tese de Lubac); somente depois analisei o pensamento teológico de Rahner e Schillebeeckx. No último capítulo do livro, comentei mais amplamente sobre o pontificado de Francisco, até Fiducia Supplicans, e terminei com o tópico das “duas cidades” (no qual comentei sumariamente a “esperança do inferno vazio” de Balthasar).
As conclusões foram devidamente atualizadas, de acordo com as mudanças, e as considerações finais cresceram levemente. Houve também algumas alterações nos apêndices, como segue.
Na 1ª parte, acrescentei uma passagem do Cardeal Müller e trechos de Melchor Cano sobre a “infalibilidade e indefectibilidade da Igreja”, mais a Carta sobre opiniões errôneas na interpretação dos Decretos do Concílio Vaticano II, de 1966, escrita pelo Cardeal Ottaviani, então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Na 2ª parte, acrescentei um texto de D. Antônio de Castro Mayer sobre a atitude da Igreja para com os de fora, um texto de S. Basílio sobre a Tradição Apostólica tomado do seu Tratado sobre o Espírito Santo, e um conjunto de reflexões minhas sobre a “Tradição” apostólica.
Na 3ª parte, excluí o apêndice sobre a Inquisição, para diminuir o âmbito de polêmica. Acrescentei a resposta de Ratzinger a Lefebvre que estava no capítulo sobre DH, mais uns trechos breves de Pio IX e Pio XI sobre a “cidade cristã”, e um comentário sobre o problema do “vaticanismo” (o papel do Estado do Vaticano para o superdimensionamento da missão diplomática dos papas).
Na 4ª parte, houve mais acréscimos: textos de Ratzinger sobre a reforma litúrgica, a conclusão do livro do Pe. Bonneterre sobre o “movimento litúrgico”, os discursos do Cardeal Montini e do Pe. Hans Küng no CVII a respeito da constituição da Liturgia, o texto da Suma Teológica que reporta como o Rito Romano era celebrado à época de S. Tomás, e um comentário sobre o problema do “Ofertório” da Missa,
Na 5ª parte, excluí o texto de D. Athanasius Schneider sobre o papa herege (também para diminuir a polêmica). Os textos de Dietrich von Hildebrand sobre Teilhard de Chardin, aquele sobre o panenteísmo e a religação, e o de Zubiri sobre a “ambiguidade”, foram levados ao corpo do texto. Acrescentei trechos do Pe. Pierre Roussselot, um texto do Pe. Garrigou-Lagrange sobre a nouvelle théologie, e um texto sobre a questão da “Igreja mista” a partir de S. Agostinho e do Pe. Castellani.
É isto. Seja bem-vindo, leitor, à 2ª edição de O enigma do Concílio Vaticano II, que dedico ao Imaculado Coração de Maria, que triunfará, com a esperada e certa renovação do Corpo Místico de Cristo!
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Editora: Edições Veritatis Splendor.
Autor: Joathas Bello.
Edição: 2ª edição.
Ano: 2024.
Páginas: 964.
Capa: Brochura.
Orelhas: Não.
Formato: 16x23 cm.